VTR2008 escreveu:Mas a Hyundai tinha e ainda tem o mesmo problema da Citroën com o preconceito do público..e ela resolveu...COM PREÇOS SUPER COMPETITIVOS...se a Citroën, sofrendo preconceito que sofre, continuar com a política de se achar marca "TOP" e cobrar 125 mil por um C5 2.0 como estava sendo cobrado na concessionária da minha cidade...não vai vender...Marca premium é BMW que se dá ao direito de cobrar 130 mil num 320i 2.0 de 156cv..e mesmo assim vendeu 163 unidades nesse mês (+ que Mercedes, Audi, Omega, Accord, Camry)... Imagina C5 2.0 por 125 mil...pode até ser mais CARRO que essa 320i..mas com certeza vai vender bem menos!
Minha oinião sempre foi...ou trás o C5 com preço competitivo ou nem trás que é pior!
- Escala de produção
- Custos de material e mão-de-obra
- Estrutura física no País
- Quantidade de lotes
- Custos de frete
Por isso os Hyundai são mais baratos. A escala de produção é maior, os custos de material e mão-de-obra na Europa são bem mais caros (estão entre os mais caros do mundo), a estrutura física no País a ser mantida é grande, a Hyundai dilui a importação porque TUDO é importado (exceto o caminhãozinho que agora é feito no Brasil), logo consegue pagar um frete mais competitivo e taxas alfandegárias idem. A Citroën, atualmente, só traz a C4 Picasso e a Grand C4 Picasso. VTR não deverá vir mais lotes.
Logo... a tendência é o preço ser mais caro também.
Outro fato: podemos comparar com produtos dentro da própria linha PSA: o 407 foi recentemente renovado e está à venda a partir de 83 mil reais, na versão 2.0, mas pelado que esse C5. Se na própria Europa o posicionamento da Citroën está um pouco acima da Peugeot, não é de se espantar que o C5 custe 100 mil na versão 2.0 (o que ainda assim é caro, visto a concorrência).
Logo, por ser caro frente à concorrência, não vai vender. E repito: vale a pena todo esse baita esforço pra vender 20 carros por mês? Não sei se vale...
Às vezes, pra nós consumidores, parece muito simples... mas não é bem assim. TUDO é calculado e recalculado, são feitas projeções financeiras a perder de vista com o objetivo de tentar amortizar os investimentos da melhor maneira possível. Some isso ao cenário atual de crise, e pronto... temos um C5 que não virá competitivo (isso, se vir ao Brasil).
Abraços!