Sabe aquele tiozão que fala: "Hoje em dia esses carros são uma porcaria, qualquer coisa desmancha. Bom era o meu Dodge Dart 1971. Puro aço!!!"
Pois é, quem gosta e entende um pouco de carro sabe que é asneira pois os veículos atuais são projetados para absorver impactos e não para transmití-lo por serem rígidos como antigamente.
Confiram a reportagem abaixo e vejam o vídeo:
Fonte: autoestrada.com.br
Choque de gerações: Belair 59 bate em Malibu 2009
Não fazem mais carros como antigamente... Ainda bem. Se alguém ainda tem ilusões sobre a segurança dos carros de 50 anos atrás, grandes e pesados, vai perdê-las vendo este vídeo, que mostra uma colisão frontal entre um Chevrolet Belair 1959 e um Malibu 2009.
O teste foi realizado pelo IIHS (Insurance Institute for Highway Safety), entidade americana que realiza estudos sobre segurança viária para a indústria de seguros, comemorando seus 50 anos de atividades.
Segundo os técnicos do IIHS, a cabeça do manequim que ocupava o Belair bateu contra o volante e, em seguida, no teto e no painel, do lado esquerdo. O para-brisa soltou-se do carro e a porta do motorista – que não contava com cinto de segurança) abriu. E o assento dianteiro soltou-se no lado do condutor.
Em resumo, morte instantânea. Já o “motorista” do Malibu, poderia, eventualmente, ter machucado o pé esquerdo, devido à desaceleração. Não se deve esquecer que o Belair é um veículo bem mais pesado do que o carro atual, o que, em tese, deveria lhe dar alguma vantagem.
Lamentável, para quem gosta de carros antigos, foi a destruição total do Belair. Enfim, foi por uma boa causa. Confira o vídeo.
http://autoestrada.uol.com.br/interno.cfm?id=2582
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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
Muito bom o vídeo, realmente houve progresso IMENSO.
Embora eu ainda pense que se em vez de um Bel Air fosse um Uno/Celta/Palio/Gol/Nacional popular teria dado na mesma...
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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
é verdade...meu vo ateh pouco tempo atras reclamava que bom mesmo era o opala dele, q o vectra qq coisa desmancha...
ateh ele bater o carro... ai a opiniaum mudou... ehehehehe
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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
Concordo que houve uma evolução muito grande, bom pra nós consumidores...mas no BR carro seguro mesmo...ou é importando ou é versão TOP de linha....nossos populares são uma tristeza e são muito caros pelo o que oferecem aos seus donos...Abs
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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
Sem dúvida a colisão de um veículo de grande porte com um de médio ou principalmente de pequeno porte gera clara desvantagem aos pequenos. Ao postar este tópico, não estou levando em consideração esse segundo aspecto, que também ja foi avaliado pela IIHS com resultados desastrosos para pequenos a venda nos EUA. O que sobra pra nós com os Uno e Celta?foxmc escreveu:Muito bom o vídeo, realmente houve progresso IMENSO.
Embora eu ainda pense que se em vez de um Bel Air fosse um Uno/Celta/Palio/Gol/Nacional popular teria dado na mesma...
O lance neste tópico é um outro mito automobilístico que pessoas na minha faixa de idade muitas vezes citam, ao falar de carros das décadas de 60 e 70. Por absoluta ignorância enaltecem os carros antigos por seu estrutura rígida sendo muitas vezes chamados de bom de lata.
Na realidade teste semelhante não foi feito, mas não me surpreenderia se um carro pequeno atual fosse mais seguro aos ocupantes numa colisão com uma "barca" das antigas. Numa batida hipotética entre um corsa 2009 e um dodge 1970 eu prefiro estar no corsa. Podem criticar os pequenos, mas ele tem cinto de 3 pontos, estrutura de deformação programada, painel sem cantos vivos, coluna de direção própria à colisão. Mesmo sem air-bags, continua sendo mais seguro. Negar isso é voltar ao tempo dos Dodge e Galaxie. Nestes o cinto é abdominal, painéis totalmente rígidos e cheios de cantos vivos, volantes rígidos passíveis de quebra e graves lesões de abdome do motorista (eu já vi), coluna de direção em peça única (pode penetrar diretamente o torax e abdome do motorista), estrutura geral rígida que transfere toda a força do impacto, parabrisas não laminados. Todos esses itens são de segurança passiva. Se avalair a segurança ativa, avalie os freios desses carros. Nessa época carro vendido no Brasil era padrão americano = andar reto. Motores potentes com freios péssimos e estabilidade ridícula. O Landau tinha uma suspensão chamada Twin-Bin que era extremamente confortável, porém horrível para curvas. Na mesma época na Europa os carros já contavam com dispositivos muito mais eficientes, basta citar o ABS que foi projetado pela Bosch em parceria com a Mercedes e BMW, enquanto Volvo desde a década de 50 tinha cintos de 3 pontos. Segurança automotiva é Europa. Estados Unidos somente muito tarde acordaram para o problema.
Voltando ao Brasil, quando houve na década de 80 a migração dos projetos brasileiros de veículos de modelos americanos da década de 70 para os europeus, começou a melhorar a segurança. Ainda estamos muito longe do ideal, mas não por projeto dos carros, mas principalmente pelo CONSUMIDOR brasileiro. O mesmo veículo que na Europa vem com 2, 4, 6 ou mais air-bags, vem pelado no Brasil. Pelado de equipamento de segurança, mas muitas vezes com som de fábrica e outros badulaques que se pode mostrar pro vizinho. Segurança passiva é o último item que se procura em nosso mercado. Não adianta culpar a montadora. Elas apenas respondem ao desejo do consumidor. Se você acha isso um absurdo é porque se enquadra na minoria de consumidores conscientes, pois infelizmente a maioria absoluta é de Manés que só querem comprar o carro que chame mais atenção do vizinho, com o máximo de penduricalhos inúteis, mas vistosos.

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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
Há alguns anos corre um projeto de lei no Congresso que torna obrigatório o uso de airbag em todos os carros novos brasileiros. (o projeto é bem completo, estabelece uma instalação escalonada, etc...) Só temos que lotar as caixas de correio dos nossos deputados. Toda vez que volta a discussão, o projeto anda um pouquinho mais. Agora, o video é impressionanate. O BelAir é completamente moído pelo Malibu. Se vcs observarem, ele desmancha completamente até a metade do carro, enquanto o Malibu amassa a dianteira mas mantém a cabine intacta.
Minha tolerância anda negativa com asneiras...
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Re: Crash test de um carro 2009 com um 1959
Cyro escreveu:Sem dúvida a colisão de um veículo de grande porte com um de médio ou principalmente de pequeno porte gera clara desvantagem aos pequenos. Ao postar este tópico, não estou levando em consideração esse segundo aspecto, que também ja foi avaliado pela IIHS com resultados desastrosos para pequenos a venda nos EUA. O que sobra pra nós com os Uno e Celta?foxmc escreveu:Muito bom o vídeo, realmente houve progresso IMENSO.
Embora eu ainda pense que se em vez de um Bel Air fosse um Uno/Celta/Palio/Gol/Nacional popular teria dado na mesma...
O lance neste tópico é um outro mito automobilístico que pessoas na minha faixa de idade muitas vezes citam, ao falar de carros das décadas de 60 e 70. Por absoluta ignorância enaltecem os carros antigos por seu estrutura rígida sendo muitas vezes chamados de bom de lata.
Na realidade teste semelhante não foi feito, mas não me surpreenderia se um carro pequeno atual fosse mais seguro aos ocupantes numa colisão com uma "barca" das antigas. Numa batida hipotética entre um corsa 2009 e um dodge 1970 eu prefiro estar no corsa. Podem criticar os pequenos, mas ele tem cinto de 3 pontos, estrutura de deformação programada, painel sem cantos vivos, coluna de direção própria à colisão. Mesmo sem air-bags, continua sendo mais seguro. Negar isso é voltar ao tempo dos Dodge e Galaxie. Nestes o cinto é abdominal, painéis totalmente rígidos e cheios de cantos vivos, volantes rígidos passíveis de quebra e graves lesões de abdome do motorista (eu já vi), coluna de direção em peça única (pode penetrar diretamente o torax e abdome do motorista), estrutura geral rígida que transfere toda a força do impacto, parabrisas não laminados. Todos esses itens são de segurança passiva. Se avalair a segurança ativa, avalie os freios desses carros. Nessa época carro vendido no Brasil era padrão americano = andar reto. Motores potentes com freios péssimos e estabilidade ridícula. O Landau tinha uma suspensão chamada Twin-Bin que era extremamente confortável, porém horrível para curvas. Na mesma época na Europa os carros já contavam com dispositivos muito mais eficientes, basta citar o ABS que foi projetado pela Bosch em parceria com a Mercedes e BMW, enquanto Volvo desde a década de 50 tinha cintos de 3 pontos. Segurança automotiva é Europa. Estados Unidos somente muito tarde acordaram para o problema.
Voltando ao Brasil, quando houve na década de 80 a migração dos projetos brasileiros de veículos de modelos americanos da década de 70 para os europeus, começou a melhorar a segurança. Ainda estamos muito longe do ideal, mas não por projeto dos carros, mas principalmente pelo CONSUMIDOR brasileiro. O mesmo veículo que na Europa vem com 2, 4, 6 ou mais air-bags, vem pelado no Brasil. Pelado de equipamento de segurança, mas muitas vezes com som de fábrica e outros badulaques que se pode mostrar pro vizinho. Segurança passiva é o último item que se procura em nosso mercado. Não adianta culpar a montadora. Elas apenas respondem ao desejo do consumidor. Se você acha isso um absurdo é porque se enquadra na minoria de consumidores conscientes, pois infelizmente a maioria absoluta é de Manés que só querem comprar o carro que chame mais atenção do vizinho, com o máximo de penduricalhos inúteis, mas vistosos.
sem mais.
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