DESCASO DA HYUNDAI COM FREIOS DO i30
Enviado: 02 Fev 2010, 19:59
Recebi por e-mail e vou postar aqui um fato ocorrido com um i30 aqui da minha cidade!
À Editor Abril S/A
Revista Quatro Rodas
Sou proprietário de um i30 ano 2010, com cambio mecânico, adquirido na concessionária Caoa de Caxias do Sul- RS.
Ocorre que em uma viagem de Bento Gonçalves a Ijuí-RS, com tempo úmido e pista molhada meu carro apresentou um defeito na frenagem, balançando a traseira violentamente em velocidades em torno de 100 Km/h.
Na revisão dos 2.500 km levei o problema a concessionária e me foi alegado que deveria ser óleo na pista junto com a grande umidade do período em questão, o que não me deixou satisfeito, mas me obrigou a fazer um teste em tempo seco.
Uma semana após a revisão precisei fazer uma viagem urgente a Novo Hamburgo-RS dessa vez com tempo seco e por se tratar de pista dupla, pude então acelerar um pouco mais a vontade e percebi que o problema persistia e com o aumento de velocidade em ultrapassagens aumenta proporcionalmente o descontrole do veículo, chegando ao ponto de assustar e causar insegurança ao motorista é preciso corrigir fortemente com o volante para que o carro não saia de traseira para a esquerda, e quando é feita a correção começa a haver um balanço violento da traseira.
Voltei no mesmo dia à concessionária onde fui atendido pelo Sr Noel, Gerente da oficina ao qual propus que me acompanhasse em um teste e o mesmo constatou o defeito na frenagem do veículo, depois de fazer todos os testes possíveis com o sistema de ABS levantou-se a hipótese de haver um problema de geometria o que foi descartado em outra oficina especializada onde o veículo foi levado, no entanto nessa mesma oficina, que não é da concessionária, diga-se de passagem, o técnico ouvindo minha reclamação decidiu analisar com um torquímetro a capacidade de frenagem de cada roda traseira, o teste foi executado da seguinte forma:
Com o carro suspenso e o motor ligado foi posto um calço no pedal do freio para que fizesse uma pressão não muito forte no pedal a ponto de com um certo esforço poder girar as rodas traseiras, foi usado um torquímetro com a pressão em 10kg e um cachimbo para a porca da roda, na roda traseira esquerda era possível fazê-la girar sem que o torquímetro “estalasse” já na roda traseira direita o torquímetro estalava e a roda não girava o que prova que o freio da roda direita freia mais que da roda esquerda causando essa anomalia.
Voltado à concessionária pedi para usar o carro test-drive que era um modelo automático que apresentou o mesmo problema, (em outra ocasião peguei emprestado o de um amigo e o fato se repetiu e do mesmo lado). Já com o laudo da oficina o Sr Noel entrou em contato com a montadora pelo sistema on-line da fábrica da HYUNDAI e me foi pedido o prazo de uma semana para que fosse achada uma solução, já se vão 21 dias até então, quando da minha surpresa que nesta data em 29/01/2010, ao entrar em contato com o Sr Noel fui informado que a posição da fábrica é “-Essa é a forma normal de frenagem do i30, que se trata do sistema de distribuição de peso do veículo”.
Essa resposta não só me deixa injuriado pela falta de consideração pela segurança dos usuários do i30, mas também pelo despreparo da montadora em perceber um defeito tão crasso e crucial em seus veículos.
Uma empresa cujo a propaganda quer comparar seu carro aos BMW Serie1 e outros bons carros europeus principalmente os alemães não pode se dar ao luxo de pensar que seus consumidores não conhecem bons carros eu mesmo troquei meu Audi A3 1.8T 2004 para comprar um i30, mas confesso abestalhado que apesar de algumas poucas modernidades como o som com entrada USB e iPhone, comando do som e piloto automático no volante no resto o i30 perde feio para um carro fora de linha alemão que dirá para um moderno BMW.
Gostaria de sugerir que a Quatro Rodas uma revista idônea e isenta replicasse o teste e publicasse o resultado para evitar acidentes desnecessários com o carro, alertando assim seus usuários, uma vez que o mesmo é vendido com o apelo de esportividade que não corresponde à verdade, a final de nada vale um carro chegar a 200 km/h se não puder parar com segurança, e cá para nós um freio ABS que não te permite desviar de obstáculos porque você tem que se concentrar em corrigir a trajetória do carro é o fim da picada!
Enquanto isso, em dias de chuva, se eu tiver que viajar, vou pedir emprestado o Clio 1000 da minha noiva (que não tem airbeg, nem direção hidráulica, nem ar condicionado...) é mais seguro.
Chassi do veículo: KMHDO51EAAU201570
À Editor Abril S/A
Revista Quatro Rodas
Sou proprietário de um i30 ano 2010, com cambio mecânico, adquirido na concessionária Caoa de Caxias do Sul- RS.
Ocorre que em uma viagem de Bento Gonçalves a Ijuí-RS, com tempo úmido e pista molhada meu carro apresentou um defeito na frenagem, balançando a traseira violentamente em velocidades em torno de 100 Km/h.
Na revisão dos 2.500 km levei o problema a concessionária e me foi alegado que deveria ser óleo na pista junto com a grande umidade do período em questão, o que não me deixou satisfeito, mas me obrigou a fazer um teste em tempo seco.
Uma semana após a revisão precisei fazer uma viagem urgente a Novo Hamburgo-RS dessa vez com tempo seco e por se tratar de pista dupla, pude então acelerar um pouco mais a vontade e percebi que o problema persistia e com o aumento de velocidade em ultrapassagens aumenta proporcionalmente o descontrole do veículo, chegando ao ponto de assustar e causar insegurança ao motorista é preciso corrigir fortemente com o volante para que o carro não saia de traseira para a esquerda, e quando é feita a correção começa a haver um balanço violento da traseira.
Voltei no mesmo dia à concessionária onde fui atendido pelo Sr Noel, Gerente da oficina ao qual propus que me acompanhasse em um teste e o mesmo constatou o defeito na frenagem do veículo, depois de fazer todos os testes possíveis com o sistema de ABS levantou-se a hipótese de haver um problema de geometria o que foi descartado em outra oficina especializada onde o veículo foi levado, no entanto nessa mesma oficina, que não é da concessionária, diga-se de passagem, o técnico ouvindo minha reclamação decidiu analisar com um torquímetro a capacidade de frenagem de cada roda traseira, o teste foi executado da seguinte forma:
Com o carro suspenso e o motor ligado foi posto um calço no pedal do freio para que fizesse uma pressão não muito forte no pedal a ponto de com um certo esforço poder girar as rodas traseiras, foi usado um torquímetro com a pressão em 10kg e um cachimbo para a porca da roda, na roda traseira esquerda era possível fazê-la girar sem que o torquímetro “estalasse” já na roda traseira direita o torquímetro estalava e a roda não girava o que prova que o freio da roda direita freia mais que da roda esquerda causando essa anomalia.
Voltado à concessionária pedi para usar o carro test-drive que era um modelo automático que apresentou o mesmo problema, (em outra ocasião peguei emprestado o de um amigo e o fato se repetiu e do mesmo lado). Já com o laudo da oficina o Sr Noel entrou em contato com a montadora pelo sistema on-line da fábrica da HYUNDAI e me foi pedido o prazo de uma semana para que fosse achada uma solução, já se vão 21 dias até então, quando da minha surpresa que nesta data em 29/01/2010, ao entrar em contato com o Sr Noel fui informado que a posição da fábrica é “-Essa é a forma normal de frenagem do i30, que se trata do sistema de distribuição de peso do veículo”.
Essa resposta não só me deixa injuriado pela falta de consideração pela segurança dos usuários do i30, mas também pelo despreparo da montadora em perceber um defeito tão crasso e crucial em seus veículos.
Uma empresa cujo a propaganda quer comparar seu carro aos BMW Serie1 e outros bons carros europeus principalmente os alemães não pode se dar ao luxo de pensar que seus consumidores não conhecem bons carros eu mesmo troquei meu Audi A3 1.8T 2004 para comprar um i30, mas confesso abestalhado que apesar de algumas poucas modernidades como o som com entrada USB e iPhone, comando do som e piloto automático no volante no resto o i30 perde feio para um carro fora de linha alemão que dirá para um moderno BMW.
Gostaria de sugerir que a Quatro Rodas uma revista idônea e isenta replicasse o teste e publicasse o resultado para evitar acidentes desnecessários com o carro, alertando assim seus usuários, uma vez que o mesmo é vendido com o apelo de esportividade que não corresponde à verdade, a final de nada vale um carro chegar a 200 km/h se não puder parar com segurança, e cá para nós um freio ABS que não te permite desviar de obstáculos porque você tem que se concentrar em corrigir a trajetória do carro é o fim da picada!
Enquanto isso, em dias de chuva, se eu tiver que viajar, vou pedir emprestado o Clio 1000 da minha noiva (que não tem airbeg, nem direção hidráulica, nem ar condicionado...) é mais seguro.
Chassi do veículo: KMHDO51EAAU201570