- adal_abade
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AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Bom gente,
Tinha curiosidade de saber algumas coisas sobre nosso tal "AL4" ou "Cambio automático com sitema tiptronic by Porche" como a Citro costuma veicular na mídia.
Então pesquisei e achei dois textos que transcrevo abaixo:
Texto1 - TIPTRONIC - tecnologia incorporada ao câmbio automático
Sistema dá segunda opção na hora de trocar a marcha. Toque eletrônico.
A palavra Tiptronic, uma marca registrada da Porsche, não tem um significado exato na Língua Portuguesa, porém esta é a definição que mais se aproxima da tecnologia que todas as outras indústrias automobilísticas vêm adotando para dar mais conforto e comodidade para seu cliente.
Ao contrário do que muitos imaginam, o termo "câmbio tiptronic" não significa ser ela uma caixa de transmissão especial, mas apenas uma caracteristica da mesma transmissão que equipa o modelo sem este opcional. Em meados de 1980, o sistema foi instalado pela primeira vez nos Porsche 962 Grupo C de competição Endurance, nas transmissões denominadas PDK (Porsche Double Clutch) que não eram automáticas. Mais tarde, já em 1989, com exceção do Carrera GT e de algumas versões mais "apimentadas" do 911, o Tiptronic esteve disponível, como opcional, a todos os Porsche fabricados – inclusive na linha atual, formada por 911, Boxster e Cayman. Já o Cayenne é um caso a parte, pois foi o primeiro e, até agora, único Porsche a ter o sistema como equipamento de série.
O Tiptronic funciona como um câmbio eletrônico que permite selecionar dois tipos de mudança de marchas: automático ou manual semi-automático (sem uso da embreagem, mas com o motorista mudando marcha para cima ou para baixo). O Tiptronic está integrado a vários comandos eletrônicos dos Porsche, inclusive os de gerenciamento do motor e de estabilidade do automóvel.
Além disso, ele esclarece que o câmbio proporciona o conforto de um hidramático sem que o motorista abra mão compulsoriamente da ‘esportividade’ de trocar as marchas. Basta ele mudar a alavanca de posição ou acionar as teclas do volante para poder mudar normalmente de marcha. Esta facilidade tem conquistado alguns clientes que tornaram-se fiéis ao modelo. O câmbio vem com cinco marchas tendo a possibilidade de aumentá-las ou reduzi-las.
Texto2 - Tiptronic, dualogic, easytronic
É fácil ficar confuso frente as novidades dos sistemas de câmbio oferecidas pelas montadoras hoje em dia.
Mas há poucas mudanças na base da caixa de câmbio. As novidades são comerciais: as montadoras lançam produtos similares com nomes diferentes para se afastar da concorrência.
De acordo com o professor Luiz Carlos Gertz, coordenador do Grupo de Tecnologia Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), existem quatro tipos de câmbio: o manual, o automático, o manual eletrônico e o câmbio contínuo - conhecido pela sigla CVT e comum em modelos como o Honda Fit (saiba as diferenças no quadro abaixo).
Sob olhar mecânico, os novos sistemas apresentados recentemente pelas montadoras (em geral, batizados com nomes que lembram a ligação com a eletrônica, como tiptronic, dualogic e easytronic) são praticamente idênticos aos câmbios manuais tradicionais.
A diferença está em como a embreagem é acionada. No sistema manual, o motorista pisa no pedal de embreagem e troca a marcha com a palanca. No modo eletrônico automatizado, a embreagem é acionada por uma espécie de robô.
O computador calcula a rotação e a aceleração do carro e interpreta as intenções do motorista. O robô, então, faz a mudança para o usuário, sem a necessidade de pisar em pedais ou mexer na palanca.
- É superconfortável de dirigir - garante Gertz.
Como os novos câmbios são híbridos, isto é, permitem que a troca de marchas seja automática ou manual, o motorista ainda pode comandar o espetáculo com a manete que substitui a palanca tradicional - no Stilo, a troca pode ser feita no volante, através de borboletas acionadas com os dedos, um sistema que se tornou padrão na Fórmula-1 desde o final da década de 1980, quando a Ferrari lançou a tecnologia.
Com um toque para cima na manete, sobe a marcha. Quando o toque é para baixo, desce. O toque do motorista provoca um sinal eletrônico que aciona o robô acoplado na embreagem.
Para Sérgio Rahde, coordenador do laboratório de motores da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o câmbio eletrônico ajuda o motorista. Um dos benefícios está no conforto durante congestionamentos.
Naquele anda e pára, o motorista fica livre das constantes mudanças de marcha, o que ajuda no controle de consumo de combustível. Segundo a Fiat, o câmbio dualogic do Stilo economiza 5% quando utilizado no modo automático.
- Você presta mais atenção no trânsito do que nas manobras do câmbio - acrescenta o consultor André Beer.
No câmbio automático tradicional, os veículos consomem até 10% a mais de combustível na comparação com um carro de câmbio manual, de acordo com Luiz Carlos Gertz.
Outra vantagem das caixas eletrônicas é a prevenção contra manobras equivocadas. Mesmo quando selecionado o modo manual, o motorista não pode errar a troca de marchas - como uma redução de quinta para segunda, por exemplo) - porque o sistema é seqüencial. Ou seja, é impossível "pular" marchas.
Fique por dentro
Manual
O que é: a versão mais popular no Brasil. Com o auxílio do pedal de embreagem, o motorista troca as marchas. Economia: quando operado de forma correta, consome menos combustível do que o câmbio automático.
Quanto custa: como é o padrão da indústria, vem como item de série, sem custos adicionais.
Automático (hidráulico)
O que é: muito popular nos Estados Unidos, as marchas são trocadas por um sistema no qual as engrenagens são acopladas pela força da aceleração com o auxílio de um líquido, sem a necessidade de intervenção do motorista. Economia: é o sistema que mais consome combustível porque tende a reduzir marchas quando o carro está em baixa rotação, mesmo quando a troca é desnecessária. O consumo aumenta até 10%.
Quanto custa: também é o sistema mais caro de ser instalado, e pode custar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil no Brasil.
Eletrônico automatizado
O que é: surgido na Fórmula-1, é baseado no sistema manual tradicional, mas a embreagem é operada de forma eletrônica por um robô. Ou seja, as engrenagens do câmbio são acopladas com o auxílio de um computador. Pode funcionar no formato manual, quando o motorista diz para o computador quando a marcha precisa ser alterada, ou no sistema automático, quando o sistema eletrônico identifica a necessidade de troca de marcha.
Economia: no modo manual, consome o mesmo que o sistema tradicional (com pedal de embreagem). No modo automático, pode economizar até 5% de combustível, segundo a Fiat. Quanto custa: é um item opcional que varia de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil no Merina e no Stilo, respectivamente.
CVT
O que é: em português, significa transmissão continuamente variável. Popular em modelos da Honda, como o Fit, é um sistema que não tem estágios definidos - primeira marcha, segunda e assim por diante. Funciona como se o veículo tivesse centenas de marchas. É automático.
Economia: a transmissão contínua elimina as variações na rotação, uma forma econômica de operar o motor. Quanto custa: é um item opcional com valor semelhante aos câmbios automáticos tradicionais. No caso do Fit, varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil.
Fonte: Diário Catarinense - SC
Tinha curiosidade de saber algumas coisas sobre nosso tal "AL4" ou "Cambio automático com sitema tiptronic by Porche" como a Citro costuma veicular na mídia.
Então pesquisei e achei dois textos que transcrevo abaixo:
Texto1 - TIPTRONIC - tecnologia incorporada ao câmbio automático
Sistema dá segunda opção na hora de trocar a marcha. Toque eletrônico.
A palavra Tiptronic, uma marca registrada da Porsche, não tem um significado exato na Língua Portuguesa, porém esta é a definição que mais se aproxima da tecnologia que todas as outras indústrias automobilísticas vêm adotando para dar mais conforto e comodidade para seu cliente.
Ao contrário do que muitos imaginam, o termo "câmbio tiptronic" não significa ser ela uma caixa de transmissão especial, mas apenas uma caracteristica da mesma transmissão que equipa o modelo sem este opcional. Em meados de 1980, o sistema foi instalado pela primeira vez nos Porsche 962 Grupo C de competição Endurance, nas transmissões denominadas PDK (Porsche Double Clutch) que não eram automáticas. Mais tarde, já em 1989, com exceção do Carrera GT e de algumas versões mais "apimentadas" do 911, o Tiptronic esteve disponível, como opcional, a todos os Porsche fabricados – inclusive na linha atual, formada por 911, Boxster e Cayman. Já o Cayenne é um caso a parte, pois foi o primeiro e, até agora, único Porsche a ter o sistema como equipamento de série.
O Tiptronic funciona como um câmbio eletrônico que permite selecionar dois tipos de mudança de marchas: automático ou manual semi-automático (sem uso da embreagem, mas com o motorista mudando marcha para cima ou para baixo). O Tiptronic está integrado a vários comandos eletrônicos dos Porsche, inclusive os de gerenciamento do motor e de estabilidade do automóvel.
Além disso, ele esclarece que o câmbio proporciona o conforto de um hidramático sem que o motorista abra mão compulsoriamente da ‘esportividade’ de trocar as marchas. Basta ele mudar a alavanca de posição ou acionar as teclas do volante para poder mudar normalmente de marcha. Esta facilidade tem conquistado alguns clientes que tornaram-se fiéis ao modelo. O câmbio vem com cinco marchas tendo a possibilidade de aumentá-las ou reduzi-las.
Texto2 - Tiptronic, dualogic, easytronic
É fácil ficar confuso frente as novidades dos sistemas de câmbio oferecidas pelas montadoras hoje em dia.
Mas há poucas mudanças na base da caixa de câmbio. As novidades são comerciais: as montadoras lançam produtos similares com nomes diferentes para se afastar da concorrência.
De acordo com o professor Luiz Carlos Gertz, coordenador do Grupo de Tecnologia Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), existem quatro tipos de câmbio: o manual, o automático, o manual eletrônico e o câmbio contínuo - conhecido pela sigla CVT e comum em modelos como o Honda Fit (saiba as diferenças no quadro abaixo).
Sob olhar mecânico, os novos sistemas apresentados recentemente pelas montadoras (em geral, batizados com nomes que lembram a ligação com a eletrônica, como tiptronic, dualogic e easytronic) são praticamente idênticos aos câmbios manuais tradicionais.
A diferença está em como a embreagem é acionada. No sistema manual, o motorista pisa no pedal de embreagem e troca a marcha com a palanca. No modo eletrônico automatizado, a embreagem é acionada por uma espécie de robô.
O computador calcula a rotação e a aceleração do carro e interpreta as intenções do motorista. O robô, então, faz a mudança para o usuário, sem a necessidade de pisar em pedais ou mexer na palanca.
- É superconfortável de dirigir - garante Gertz.
Como os novos câmbios são híbridos, isto é, permitem que a troca de marchas seja automática ou manual, o motorista ainda pode comandar o espetáculo com a manete que substitui a palanca tradicional - no Stilo, a troca pode ser feita no volante, através de borboletas acionadas com os dedos, um sistema que se tornou padrão na Fórmula-1 desde o final da década de 1980, quando a Ferrari lançou a tecnologia.
Com um toque para cima na manete, sobe a marcha. Quando o toque é para baixo, desce. O toque do motorista provoca um sinal eletrônico que aciona o robô acoplado na embreagem.
Para Sérgio Rahde, coordenador do laboratório de motores da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o câmbio eletrônico ajuda o motorista. Um dos benefícios está no conforto durante congestionamentos.
Naquele anda e pára, o motorista fica livre das constantes mudanças de marcha, o que ajuda no controle de consumo de combustível. Segundo a Fiat, o câmbio dualogic do Stilo economiza 5% quando utilizado no modo automático.
- Você presta mais atenção no trânsito do que nas manobras do câmbio - acrescenta o consultor André Beer.
No câmbio automático tradicional, os veículos consomem até 10% a mais de combustível na comparação com um carro de câmbio manual, de acordo com Luiz Carlos Gertz.
Outra vantagem das caixas eletrônicas é a prevenção contra manobras equivocadas. Mesmo quando selecionado o modo manual, o motorista não pode errar a troca de marchas - como uma redução de quinta para segunda, por exemplo) - porque o sistema é seqüencial. Ou seja, é impossível "pular" marchas.
Fique por dentro
Manual
O que é: a versão mais popular no Brasil. Com o auxílio do pedal de embreagem, o motorista troca as marchas. Economia: quando operado de forma correta, consome menos combustível do que o câmbio automático.
Quanto custa: como é o padrão da indústria, vem como item de série, sem custos adicionais.
Automático (hidráulico)
O que é: muito popular nos Estados Unidos, as marchas são trocadas por um sistema no qual as engrenagens são acopladas pela força da aceleração com o auxílio de um líquido, sem a necessidade de intervenção do motorista. Economia: é o sistema que mais consome combustível porque tende a reduzir marchas quando o carro está em baixa rotação, mesmo quando a troca é desnecessária. O consumo aumenta até 10%.
Quanto custa: também é o sistema mais caro de ser instalado, e pode custar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil no Brasil.
Eletrônico automatizado
O que é: surgido na Fórmula-1, é baseado no sistema manual tradicional, mas a embreagem é operada de forma eletrônica por um robô. Ou seja, as engrenagens do câmbio são acopladas com o auxílio de um computador. Pode funcionar no formato manual, quando o motorista diz para o computador quando a marcha precisa ser alterada, ou no sistema automático, quando o sistema eletrônico identifica a necessidade de troca de marcha.
Economia: no modo manual, consome o mesmo que o sistema tradicional (com pedal de embreagem). No modo automático, pode economizar até 5% de combustível, segundo a Fiat. Quanto custa: é um item opcional que varia de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil no Merina e no Stilo, respectivamente.
CVT
O que é: em português, significa transmissão continuamente variável. Popular em modelos da Honda, como o Fit, é um sistema que não tem estágios definidos - primeira marcha, segunda e assim por diante. Funciona como se o veículo tivesse centenas de marchas. É automático.
Economia: a transmissão contínua elimina as variações na rotação, uma forma econômica de operar o motor. Quanto custa: é um item opcional com valor semelhante aos câmbios automáticos tradicionais. No caso do Fit, varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil.
Fonte: Diário Catarinense - SC
[b][color=#000040]Imagina nóis de Audi, ou de [u]Citröen[/u], indo aqui, indo ali, Só pam, De vai e vem,
Aí truta, é o que eu acho, Quero também,
[u]Mas em São Paulo, Deus é uma nota de 100,[/u]
VIDALOKA!!![/color][/b]
Aí truta, é o que eu acho, Quero também,
[u]Mas em São Paulo, Deus é uma nota de 100,[/u]
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- adal_abade
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Alguns destaques: (reflexões)
- Frustrante saber que meu cambio é igual a um de 5 marchas manual só que sem a quinta.
- Legal saber que ele economiza combustível.
- Me deixa na dúvida se a Citroen tem o mesmo nro de controles de um Porsche. (duvideodó)
- Putz isso foi inventado em 1980??
- Alguém tem um caso de carro por sistema hidráulico ainda em produção?
- Se CVT é tão bom porque não é usado em carro de corrida?
- Frustrante saber que meu cambio é igual a um de 5 marchas manual só que sem a quinta.
- Legal saber que ele economiza combustível.
- Me deixa na dúvida se a Citroen tem o mesmo nro de controles de um Porsche. (duvideodó)
- Putz isso foi inventado em 1980??
- Alguém tem um caso de carro por sistema hidráulico ainda em produção?
- Se CVT é tão bom porque não é usado em carro de corrida?
[b][color=#000040]Imagina nóis de Audi, ou de [u]Citröen[/u], indo aqui, indo ali, Só pam, De vai e vem,
Aí truta, é o que eu acho, Quero também,
[u]Mas em São Paulo, Deus é uma nota de 100,[/u]
VIDALOKA!!![/color][/b]
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- ronyel
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
nusss Prometo que leio isso tudo dpois do feriado! hahahaha abs
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Algumas observações:
1. Não dá pra enquadrar o AL4 na categoria que economiza combustível porque ele nada mais é que um câmbio automático (sistema hidráulico que usa conversor de torque) com a opção de troca de marchas manual.
2. Caso de carro por sistema hidráulico são praticamente todos os automáticos a venda no Brasil (estou falando de automáticos não automatizados), Tirando os CVT, todos usam conversor de torque, que é o componente que mais gera perdas na transmissão, já que a transmissão deixa de ser por atrito (embreagem) para ser através do fluido de transmissão.
Algumas curiosidades:
Alguns podem achar que não, mas para transmissão de grandes potências só é possível através de conversor de torque, é assim para equipamentos pesados e até para navios com motores a diesel.
A perda gerada pelo conversor de torque ocorre somente em 1 e 2 marchas e em alguns câmbios mais antigos em 3 (situação de trânsito urbano) já em 3 e 4 ocorre o engate direto sem passar pelo conversor de torque, nesta condição o câmbio fica igual ao manual, por isso que na estrada o desempenho do manual e automático se equivalem (vel.máxima e consumo), enquanto que no trânsito urbano o manual é melhor em arrancada e consumo.
1. Não dá pra enquadrar o AL4 na categoria que economiza combustível porque ele nada mais é que um câmbio automático (sistema hidráulico que usa conversor de torque) com a opção de troca de marchas manual.
2. Caso de carro por sistema hidráulico são praticamente todos os automáticos a venda no Brasil (estou falando de automáticos não automatizados), Tirando os CVT, todos usam conversor de torque, que é o componente que mais gera perdas na transmissão, já que a transmissão deixa de ser por atrito (embreagem) para ser através do fluido de transmissão.
Algumas curiosidades:
Alguns podem achar que não, mas para transmissão de grandes potências só é possível através de conversor de torque, é assim para equipamentos pesados e até para navios com motores a diesel.
A perda gerada pelo conversor de torque ocorre somente em 1 e 2 marchas e em alguns câmbios mais antigos em 3 (situação de trânsito urbano) já em 3 e 4 ocorre o engate direto sem passar pelo conversor de torque, nesta condição o câmbio fica igual ao manual, por isso que na estrada o desempenho do manual e automático se equivalem (vel.máxima e consumo), enquanto que no trânsito urbano o manual é melhor em arrancada e consumo.
adal_abade escreveu:Alguns destaques: (reflexões)
- Frustrante saber que meu cambio é igual a um de 5 marchas manual só que sem a quinta.
- Legal saber que ele economiza combustível.
- Me deixa na dúvida se a Citroen tem o mesmo nro de controles de um Porsche. (duvideodó)
- Putz isso foi inventado em 1980??
- Alguém tem um caso de carro por sistema hidráulico ainda em produção?
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
O cambio não tem nada a ver com o manual. Não deve ter uma única peça em comum. No caso do C4 a quarta do automático é mais longa que a quinta do manualadal_abade escreveu:Alguns destaques: (reflexões)
- Frustrante saber que meu cambio é igual a um de 5 marchas manual só que sem a quinta.
Se não me engano foi a Williams que testou um câmbio CVT na F1 na década de 80 ou 90. Não sei te dizer porque não foi pra frente, mas um dos grandes problemas do CVT é a correia aguentar o torque de motores grandes como um V6 ou V8.adal_abade escreveu:Alguns destaques: (reflexões)
- Se CVT é tão bom porque não é usado em carro de corrida?
A Nissan desenvolveu um sistema de CVT diferente para seus carros com motores grandes. Faça uma busca por "câmbio toroidal", tem até um documentário que se acha no You Tube. A história é interessante porque não foi tão complicado desenvolver o câmbio, mas um óleo que aguentasse lubrificar o sistema levou quase 20 anos para ser desenvolvido.
Existe o CVT com conversor de torque (Sentra) e com embreagem automática (Antigo Fit)
O CVT mais famoso é o das antigas mobiletes ;-)
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Muito esclarecedor as informações sobre o cambio.... Vlw pelas dicas e vamos ver a galera agora fala sobre desempenho.
Abs
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Insulfilm G5 metálico + GPS C/ TV Digital + Amplificador Kenwood KAC-3604S + Sub Clarion WM2510 + 8AWG TEAC + Friso vermelho + LED Farol branco + LED Placa + Mini-Antena + Adesivo C4C
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
A Williams na época que dominava o campeonato até tentou, mas a FIA proibiu quando baniu após o campeonato em que a Williams correu com aquela suspensão fantástica, toda e qualquer ajuda eletrônica nos carros...adal_abade escreveu:Alguns destaques: (reflexões)
- Se CVT é tão bom porque não é usado em carro de corrida?
O nome do carro era Williams FW15c CVT e tem até alguns vídeos no "iutubi", realmente o barulho do carro era estranho, não tinha aquele espaço de aceleração na troca de marchas... Era uma aceleração continua
- rodrigo cardozo
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
[quote="El Guapo"]Algumas observações:
1. Não dá pra enquadrar o AL4 na categoria que economiza combustível porque ele nada mais é que um câmbio automático (sistema hidráulico que usa conversor de torque) com a opção de troca de marchas manual.
2. Caso de carro por sistema hidráulico são praticamente todos os automáticos a venda no Brasil (estou falando de automáticos não automatizados), Tirando os CVT, todos usam conversor de torque, que é o componente que mais gera perdas na transmissão, já que a transmissão deixa de ser por atrito (embreagem) para ser através do fluido de transmissão.
Algumas curiosidades:
Alguns podem achar que não, mas para transmissão de grandes potências só é possível através de conversor de torque, é assim para equipamentos pesados e até para navios com motores a diesel.
A perda gerada pelo conversor de torque ocorre somente em 1 e 2 marchas e em alguns câmbios mais antigos em 3 (situação de trânsito urbano) já em 3 e 4 ocorre o engate direto sem passar pelo conversor de torque, nesta condição o câmbio fica igual ao manual, por isso que na estrada o desempenho do manual e automático se equivalem (vel.máxima e consumo), enquanto que no trânsito urbano o manual é melhor em arrancada e consumo.
[quote="adal_abade"]
Perfeitas as considerações El Guapo!!!
1. Não dá pra enquadrar o AL4 na categoria que economiza combustível porque ele nada mais é que um câmbio automático (sistema hidráulico que usa conversor de torque) com a opção de troca de marchas manual.
2. Caso de carro por sistema hidráulico são praticamente todos os automáticos a venda no Brasil (estou falando de automáticos não automatizados), Tirando os CVT, todos usam conversor de torque, que é o componente que mais gera perdas na transmissão, já que a transmissão deixa de ser por atrito (embreagem) para ser através do fluido de transmissão.
Algumas curiosidades:
Alguns podem achar que não, mas para transmissão de grandes potências só é possível através de conversor de torque, é assim para equipamentos pesados e até para navios com motores a diesel.
A perda gerada pelo conversor de torque ocorre somente em 1 e 2 marchas e em alguns câmbios mais antigos em 3 (situação de trânsito urbano) já em 3 e 4 ocorre o engate direto sem passar pelo conversor de torque, nesta condição o câmbio fica igual ao manual, por isso que na estrada o desempenho do manual e automático se equivalem (vel.máxima e consumo), enquanto que no trânsito urbano o manual é melhor em arrancada e consumo.
[quote="adal_abade"]
Perfeitas as considerações El Guapo!!!
- boldfinger
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Os cambios da vw/audi de dupla embreagem DSG soh sao feitos em cambios automatizados ou existem tbem nos cambio automaticos convencionais?
BOLDFINGER
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- marcusthedriver
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Re: AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Bold,boldfinger escreveu:Os cambios da vw/audi de dupla embreagem DSG soh sao feitos em cambios automatizados ou existem tbem nos cambio automaticos convencionais?
Apenas nos automatizados, tanto que você pode conferir que nos motores mais fortes do grupo, usa-se câmbio com conversor de torque (vide S6), um automatico comum de 6 marchas... A exceção nesse caso é o Audi R8, que usa o cambio automatizado...
Quanto ao nosso Al4... eu so queria saber pq não acabam com aquele maldito degrau da 2 marcha heheh
Marcusthedriver - Agora de Japonês (sacrilégio eu sei rs) Nissan March SV 1.6 16v