C4-Clube.com

[marcusthedriver]

E mais uma vez o Governo passa o povo pra trás... Essa medida, além de antiética também é ilegal, inconstitucional, o governo rasgou a constuição e jogou no lixo gente! Para se alterar a alíquota do IPI é preciso respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal, ou seja, 90 dias de prazo para começar a cobrar com a alíquota mais alta...

Eu tenho fé que a ABEIVA vai conseguir derrubar esse decreto, pelo menos eu torço pra isso... No mais, eu torço pela manutenção dos empregos dos importadores e que um dia o povo brasileiro se toque que não é aumento tributo que se defende as indústrias, e sim dando melhores condições para o crescimento real da economia, e não através de uma bolha que nem estamos vivendo aqui...

Bruno, se puder alterar o título do tópico, a grafia correta é alíquota e não alícota...

[bruno figueiredo]

Bruno, se puder alterar o título do tópico, a grafia correta é alíquota e não alícota...

É verdade! já está feito. Tive que reduzir os caracteres, pois o título do Tópico tem um nº máximo deles, e não aceitava alíquota, só alícota, rsrsrs...

Abs.

[vagnitow]

marcus, mas será respeitado a anterioridade nonagesimal, tanto é que por enquanto nada muda, até porque existe um prazo atual (acredito que exatamente os 90 dias) para que todas as marcas (incluindo as "nacionais") provem que tem 65% de produtos feitos aqui.

meu chefe que troca de carro como eu troco de cueca disse que alguns carros ja estão com valores mais caros (pasmem, os carros "NACIONAIS"), é eles vão se aproveitar, concorrência menor.

[VTRPOA]

marcus, mas será respeitado a anterioridade nonagesimal, tanto é que por enquanto nada muda, até porque existe um prazo atual (acredito que exatamente os 90 dias) para que todas as marcas (incluindo as "nacionais") provem que tem 65% de produtos feitos aqui.

meu chefe que troca de carro como eu troco de cueca disse que alguns carros ja estão com valores mais caros (pasmem, os carros "NACIONAIS"), é eles vão se aproveitar, concorrência menor.

Infelizmente acontecerá isso mesmo Vagnitow. Claro que irão inventar qualquer motivo para ´aumento´, a saída de é que pode-se chamar assim, serão as importadoras reduzirem suas grandes margens de lucro. Claro que não será a solução, mas ficará um pouco mais próxima dos valores das nacionais. Ou então que justifiquem o valor algo acima dos nacionais com a qualidade, acessórios, etc superiores. Ao menos terão que focar nos seus pontos fortes.
Agora em relação a todas as marcas nacionais comprovarem que tem 65% de itens feitos no país, isso vai ser MUITO interessante...
Abs!

[vagnitow]

Ja esta refletindo essa situação na prática, viram a JAC ?

http://www.gazetadopovo.com.br/economia ... lta-de-IPI

[mmbdp]

Postei lá no meupicanto.com:

Kia Forte (Cerato) automático: $ 16.200 = R$ 29856.60 (preço nos EUA)

Kia Cerato automático: R$ 61.900,00 (preço no Brasil sem o aumento de IPI)

Diferença: R$ 32.043,40

O carro é produzido na Coréia e exportado para os EUA e para o Brasil. Paga impostos aqui e nos EUA.

A diferença supera os 107%. Contando que o transporte tem custo semelhante e o imposto praticado neste Cerato vendido no Brasil era de 13%, quem é que abocanha o restante do LUCRO?

Depois de muito pensar nesse "CHORORÔ" de aumento do IPI, cheguei à singela conclusão de que, se a KIA e outros fabricantes de automóveis querem continuar vendendo bem aqui, que reduzam sua ABSURDA margem de lucro, pois se vendem aqui por mais do DOBRO que vendem nos EUA, podem reduzir o preço.

O Honda City produzido aqui custa menos da metade no México. Por que a Honda aqui tem que lucrar o dobro?

Então, tanto as montadoras aqui instaladas quanto as que importam os veículos têm lucro absurdamente grande, mas as aqui instaladas geram muito mais empregos diretos e indiretos, gerando também maior arrecadação. Ponto para elas.

Já as que somente importam os veículos, caso da nossa amada KIA, somente geram empregos no setor de vendas e manutenção. A produção e a arrecadação dela decorrente geram riqueza na já afortunada Coreia.

A medida é, na minha opinião, protecionista e dirigida. Mas não pode ser atacada por inescrupulosos vendedores de carros, que nos cobram caro pelo bem e muito mais ainda pela manutenção do mesmo.

Não sou partidário do Governo, não nutrindo simpatia alguma pela maioria das condutas deste. Mas passei a ter mais pavor dos empresários que querem reclamar do imposto sem diminuir sua ganância, ainda mais quando esses empresários demonstram total desrespeito e falta de preparo no trato com seus consumidores.

Vá a uma concessionária KIA, Hyundai, Audi, BMW e encomende um paralamas de um carro importado. Quantos dias sem carro?

Eu acho o seguinte: chorar não adianta. Adianta não trocar o carro agora. Quanto menos veículos vendidos, sejam importados ou nacionais, mais eles vão ver que os lucros devem diminuir.

Mas o brasileiro, povo "esperto" está se vangloriando porque comprou o carro agora, e pagou mais caro que custava, mas menos do que quando o imposto subir.

Somos realmente palhaços, mas não só pelo aumento do imposto, e sim porque compramos os carros não importa o que cobrem, ainda pagamos ágio. Estão pagando mais caro no veloster branco (5 mil reais a mais)...além do ágio pela exclusividade e sem perceber que até em mecânica a propaganda é mentirosa. Dizer mais o quê?

4rodas de outubro, pág. 28:

"...a JAC foi a única a se pronunciar. Além de manter o plano de instalar uma fábrica no Brasil (com início de produção em 2014), o presidente da marca, Sergio Habib, disse: "o estoque da rede permite a manutenção do preço dos carros no patamar atual por mais de um mês. Após esse período, a estratégia é repassar para o consumidor o menor aumento possível". A manobra, diz uma fonte ligada à JAC, "é baseada na cena atual. Mas a direção da empresa está confiante que as conversações com o governo venham a resultar num abrandamento das medidas. Ainda que nada melhore, o J3, por exemplo, aumentará, no máximo, 3 000 reais" - o repasse integral elevaria o preço de 37 000 para 47 400 reais."

- Habib acabou com a imagem da Citröen no Brasil enquanto manteve o monopólio da marca. E olha que as peças na PSA têm preço razoável e, se encomendadas da França chegam em 15 dias. Talvez tenha aprendido, pois a marca francesa de design apurado e tecnologia avançada até hoje não conseguiu afastar a imagem do pós-venda deficiente e da grande desvalorização de seus (excelentes) carros. Digo excelentes pelo custo x benefício, pois sempre ofereceram um pacote generoso se comparado ao dos carros de mesma faixa preço.

Já estou começando a achar que depois que passar o Aniversário de Papai Noel, com as ótimas vendas trazidas pelo bom velhinho e pelo 13° salário, o governo abaixa o imposto, e as montadoras-importadoras voltam a lucrar como antes. As nacionais (argentinas e mexicanas) lucraram muito nesse final de ano, e devem repartir seus lucros com os autores da genial medida protecionista.

[vagnitow]

Marcelo, apesar da sua indignação ter fundamento, não são exatamente esses que você apontou, a carga tributária incidente sobre um veículo automotor não se resume a apenas IPI..., de qualquer maneira concordo que eles tem lucros altos, que se aproveitam da situação, mas o lucro deles é bem menor do que você imagina (MAS FRISO, AINDA É ALTO).

[mmbdp]

Marcelo, apesar da sua indignação ter fundamento, não são exatamente esses que você apontou, a carga tributária incidente sobre um veículo automotor não se resume a apenas IPI..., de qualquer maneira concordo que eles tem lucros altos, que se aproveitam da situação, mas o lucro deles é bem menor do que você imagina (MAS FRISO, AINDA É ALTO).

Sei bem que existem vários outros tributos incidentes sobre veículos. Interessante notar que os outros impostos permanecerão inalterados, mas somente o aumento de 30% do IPI é que está em questão. O que justifica que o carro produzido aqui - e vendido no México - seja lá vendido pela metade do preço?

O custo de uma BMW, audi, mercedes, hyundai ou coisa que o valha é igual para venda aqui, nos EUA ou Europa, mas o valor praticado aqui é absurdamente maior, onde seus veículos são tratados como premium quando na Europa e EUA são comuns.

O Brasil é hoje o quarto mercado mundial de automóveis, mas é o lugar onde o carro tem a maior margem de lucro no mundo. Citei o exemplo do depoimento do nosso amigo Habib, da JAC - de não repassar o aumento ao consumidor, ou seja, reduzindo os lucros. Se o governo peida na farofa e volta atrás duvido que eles mantém baixa a margem de lucro e reduzem os preços.

O país é esse, gostemos ou não. Mas NÃO TEM JUSTIFICATIVA O PREÇO DOS CARROS AQUI. Como bem disse o Bruno Figueiredo: NÃO É HORA DE COMPRAR CARRO ZERO. Mas sempre é hora de mandar esses empresários e o próprio governo tomarem no olho do ...

[JohnZaccardi]

Galera.. nao adianta ficarmos discutindo aqui... quem faz so preços é o consumidor.
Se colocarem Uno Fire a 50mil e vender igual agua eles vao manter o preço a 50mil. Nao importa se é justo ou não.

O Brasileiro é "rico" e aceita esses preços.. é só parar de comprar, simples assim.

É que nós já nos acostumamos aos preços absurdos.. ja nos acostumamos a trabalhar quase metade do ano apenas para pagar impostos, ja nos acostumamos a ter carros defazados do mercado externo.

O poder está na mão do consumidor.. o problema é que pra mudar essa mentalidade é muito complicado...

Abs

[Arr]

Sei bem que existem vários outros tributos incidentes sobre veículos. Interessante notar que os outros impostos permanecerão inalterados, mas somente o aumento de 30% do IPI é que está em questão. O que justifica que o carro produzido aqui - e vendido no México - seja lá vendido pela metade do preço?

O IPI sobe, automaticamente todos os outros impostos (como o ICMS) que são calculados sobre o preço final também sobem. O Brasil é campeão em cobrar imposto sobre impostos.

Quanto aos carros feitos aqui custarem MUITO mais barato lá fora entra uma malandragem das fábricas:
Uma forma de remeter lucros ao exterior sem ter que declarar e ser taxado é exportar os carros por preços abaixo do custo. Assim a operação brasileira fica com o "prejuízo" (já lucram demais com o mercado interno) enquanto a matriz lucra em dobro.

Agora, ao final das contas quem faz o preço é o consumidor como os amigos já disseram. Nada justifica um Azera custar 72 mi e um Veloster 90mil. Nem um BMW de U$78mil custar R$550Mil no Brasil. As coisa "valem" o quanto o comprador está disposto a pagar.