AL4 - Explicando o que é o nosso cambio tiptronic
Enviado: 20 Abr 2011, 16:47
Bom gente,
Tinha curiosidade de saber algumas coisas sobre nosso tal "AL4" ou "Cambio automático com sitema tiptronic by Porche" como a Citro costuma veicular na mídia.
Então pesquisei e achei dois textos que transcrevo abaixo:
Texto1 - TIPTRONIC - tecnologia incorporada ao câmbio automático
Sistema dá segunda opção na hora de trocar a marcha. Toque eletrônico.
A palavra Tiptronic, uma marca registrada da Porsche, não tem um significado exato na Língua Portuguesa, porém esta é a definição que mais se aproxima da tecnologia que todas as outras indústrias automobilísticas vêm adotando para dar mais conforto e comodidade para seu cliente.
Ao contrário do que muitos imaginam, o termo "câmbio tiptronic" não significa ser ela uma caixa de transmissão especial, mas apenas uma caracteristica da mesma transmissão que equipa o modelo sem este opcional. Em meados de 1980, o sistema foi instalado pela primeira vez nos Porsche 962 Grupo C de competição Endurance, nas transmissões denominadas PDK (Porsche Double Clutch) que não eram automáticas. Mais tarde, já em 1989, com exceção do Carrera GT e de algumas versões mais "apimentadas" do 911, o Tiptronic esteve disponível, como opcional, a todos os Porsche fabricados – inclusive na linha atual, formada por 911, Boxster e Cayman. Já o Cayenne é um caso a parte, pois foi o primeiro e, até agora, único Porsche a ter o sistema como equipamento de série.
O Tiptronic funciona como um câmbio eletrônico que permite selecionar dois tipos de mudança de marchas: automático ou manual semi-automático (sem uso da embreagem, mas com o motorista mudando marcha para cima ou para baixo). O Tiptronic está integrado a vários comandos eletrônicos dos Porsche, inclusive os de gerenciamento do motor e de estabilidade do automóvel.
Além disso, ele esclarece que o câmbio proporciona o conforto de um hidramático sem que o motorista abra mão compulsoriamente da ‘esportividade’ de trocar as marchas. Basta ele mudar a alavanca de posição ou acionar as teclas do volante para poder mudar normalmente de marcha. Esta facilidade tem conquistado alguns clientes que tornaram-se fiéis ao modelo. O câmbio vem com cinco marchas tendo a possibilidade de aumentá-las ou reduzi-las.
Texto2 - Tiptronic, dualogic, easytronic
É fácil ficar confuso frente as novidades dos sistemas de câmbio oferecidas pelas montadoras hoje em dia.
Mas há poucas mudanças na base da caixa de câmbio. As novidades são comerciais: as montadoras lançam produtos similares com nomes diferentes para se afastar da concorrência.
De acordo com o professor Luiz Carlos Gertz, coordenador do Grupo de Tecnologia Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), existem quatro tipos de câmbio: o manual, o automático, o manual eletrônico e o câmbio contínuo - conhecido pela sigla CVT e comum em modelos como o Honda Fit (saiba as diferenças no quadro abaixo).
Sob olhar mecânico, os novos sistemas apresentados recentemente pelas montadoras (em geral, batizados com nomes que lembram a ligação com a eletrônica, como tiptronic, dualogic e easytronic) são praticamente idênticos aos câmbios manuais tradicionais.
A diferença está em como a embreagem é acionada. No sistema manual, o motorista pisa no pedal de embreagem e troca a marcha com a palanca. No modo eletrônico automatizado, a embreagem é acionada por uma espécie de robô.
O computador calcula a rotação e a aceleração do carro e interpreta as intenções do motorista. O robô, então, faz a mudança para o usuário, sem a necessidade de pisar em pedais ou mexer na palanca.
- É superconfortável de dirigir - garante Gertz.
Como os novos câmbios são híbridos, isto é, permitem que a troca de marchas seja automática ou manual, o motorista ainda pode comandar o espetáculo com a manete que substitui a palanca tradicional - no Stilo, a troca pode ser feita no volante, através de borboletas acionadas com os dedos, um sistema que se tornou padrão na Fórmula-1 desde o final da década de 1980, quando a Ferrari lançou a tecnologia.
Com um toque para cima na manete, sobe a marcha. Quando o toque é para baixo, desce. O toque do motorista provoca um sinal eletrônico que aciona o robô acoplado na embreagem.
Para Sérgio Rahde, coordenador do laboratório de motores da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o câmbio eletrônico ajuda o motorista. Um dos benefícios está no conforto durante congestionamentos.
Naquele anda e pára, o motorista fica livre das constantes mudanças de marcha, o que ajuda no controle de consumo de combustível. Segundo a Fiat, o câmbio dualogic do Stilo economiza 5% quando utilizado no modo automático.
- Você presta mais atenção no trânsito do que nas manobras do câmbio - acrescenta o consultor André Beer.
No câmbio automático tradicional, os veículos consomem até 10% a mais de combustível na comparação com um carro de câmbio manual, de acordo com Luiz Carlos Gertz.
Outra vantagem das caixas eletrônicas é a prevenção contra manobras equivocadas. Mesmo quando selecionado o modo manual, o motorista não pode errar a troca de marchas - como uma redução de quinta para segunda, por exemplo) - porque o sistema é seqüencial. Ou seja, é impossível "pular" marchas.
Fique por dentro
Manual
O que é: a versão mais popular no Brasil. Com o auxílio do pedal de embreagem, o motorista troca as marchas. Economia: quando operado de forma correta, consome menos combustível do que o câmbio automático.
Quanto custa: como é o padrão da indústria, vem como item de série, sem custos adicionais.
Automático (hidráulico)
O que é: muito popular nos Estados Unidos, as marchas são trocadas por um sistema no qual as engrenagens são acopladas pela força da aceleração com o auxílio de um líquido, sem a necessidade de intervenção do motorista. Economia: é o sistema que mais consome combustível porque tende a reduzir marchas quando o carro está em baixa rotação, mesmo quando a troca é desnecessária. O consumo aumenta até 10%.
Quanto custa: também é o sistema mais caro de ser instalado, e pode custar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil no Brasil.
Eletrônico automatizado
O que é: surgido na Fórmula-1, é baseado no sistema manual tradicional, mas a embreagem é operada de forma eletrônica por um robô. Ou seja, as engrenagens do câmbio são acopladas com o auxílio de um computador. Pode funcionar no formato manual, quando o motorista diz para o computador quando a marcha precisa ser alterada, ou no sistema automático, quando o sistema eletrônico identifica a necessidade de troca de marcha.
Economia: no modo manual, consome o mesmo que o sistema tradicional (com pedal de embreagem). No modo automático, pode economizar até 5% de combustível, segundo a Fiat. Quanto custa: é um item opcional que varia de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil no Merina e no Stilo, respectivamente.
CVT
O que é: em português, significa transmissão continuamente variável. Popular em modelos da Honda, como o Fit, é um sistema que não tem estágios definidos - primeira marcha, segunda e assim por diante. Funciona como se o veículo tivesse centenas de marchas. É automático.
Economia: a transmissão contínua elimina as variações na rotação, uma forma econômica de operar o motor. Quanto custa: é um item opcional com valor semelhante aos câmbios automáticos tradicionais. No caso do Fit, varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil.
Fonte: Diário Catarinense - SC
Tinha curiosidade de saber algumas coisas sobre nosso tal "AL4" ou "Cambio automático com sitema tiptronic by Porche" como a Citro costuma veicular na mídia.
Então pesquisei e achei dois textos que transcrevo abaixo:
Texto1 - TIPTRONIC - tecnologia incorporada ao câmbio automático
Sistema dá segunda opção na hora de trocar a marcha. Toque eletrônico.
A palavra Tiptronic, uma marca registrada da Porsche, não tem um significado exato na Língua Portuguesa, porém esta é a definição que mais se aproxima da tecnologia que todas as outras indústrias automobilísticas vêm adotando para dar mais conforto e comodidade para seu cliente.
Ao contrário do que muitos imaginam, o termo "câmbio tiptronic" não significa ser ela uma caixa de transmissão especial, mas apenas uma caracteristica da mesma transmissão que equipa o modelo sem este opcional. Em meados de 1980, o sistema foi instalado pela primeira vez nos Porsche 962 Grupo C de competição Endurance, nas transmissões denominadas PDK (Porsche Double Clutch) que não eram automáticas. Mais tarde, já em 1989, com exceção do Carrera GT e de algumas versões mais "apimentadas" do 911, o Tiptronic esteve disponível, como opcional, a todos os Porsche fabricados – inclusive na linha atual, formada por 911, Boxster e Cayman. Já o Cayenne é um caso a parte, pois foi o primeiro e, até agora, único Porsche a ter o sistema como equipamento de série.
O Tiptronic funciona como um câmbio eletrônico que permite selecionar dois tipos de mudança de marchas: automático ou manual semi-automático (sem uso da embreagem, mas com o motorista mudando marcha para cima ou para baixo). O Tiptronic está integrado a vários comandos eletrônicos dos Porsche, inclusive os de gerenciamento do motor e de estabilidade do automóvel.
Além disso, ele esclarece que o câmbio proporciona o conforto de um hidramático sem que o motorista abra mão compulsoriamente da ‘esportividade’ de trocar as marchas. Basta ele mudar a alavanca de posição ou acionar as teclas do volante para poder mudar normalmente de marcha. Esta facilidade tem conquistado alguns clientes que tornaram-se fiéis ao modelo. O câmbio vem com cinco marchas tendo a possibilidade de aumentá-las ou reduzi-las.
Texto2 - Tiptronic, dualogic, easytronic
É fácil ficar confuso frente as novidades dos sistemas de câmbio oferecidas pelas montadoras hoje em dia.
Mas há poucas mudanças na base da caixa de câmbio. As novidades são comerciais: as montadoras lançam produtos similares com nomes diferentes para se afastar da concorrência.
De acordo com o professor Luiz Carlos Gertz, coordenador do Grupo de Tecnologia Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), existem quatro tipos de câmbio: o manual, o automático, o manual eletrônico e o câmbio contínuo - conhecido pela sigla CVT e comum em modelos como o Honda Fit (saiba as diferenças no quadro abaixo).
Sob olhar mecânico, os novos sistemas apresentados recentemente pelas montadoras (em geral, batizados com nomes que lembram a ligação com a eletrônica, como tiptronic, dualogic e easytronic) são praticamente idênticos aos câmbios manuais tradicionais.
A diferença está em como a embreagem é acionada. No sistema manual, o motorista pisa no pedal de embreagem e troca a marcha com a palanca. No modo eletrônico automatizado, a embreagem é acionada por uma espécie de robô.
O computador calcula a rotação e a aceleração do carro e interpreta as intenções do motorista. O robô, então, faz a mudança para o usuário, sem a necessidade de pisar em pedais ou mexer na palanca.
- É superconfortável de dirigir - garante Gertz.
Como os novos câmbios são híbridos, isto é, permitem que a troca de marchas seja automática ou manual, o motorista ainda pode comandar o espetáculo com a manete que substitui a palanca tradicional - no Stilo, a troca pode ser feita no volante, através de borboletas acionadas com os dedos, um sistema que se tornou padrão na Fórmula-1 desde o final da década de 1980, quando a Ferrari lançou a tecnologia.
Com um toque para cima na manete, sobe a marcha. Quando o toque é para baixo, desce. O toque do motorista provoca um sinal eletrônico que aciona o robô acoplado na embreagem.
Para Sérgio Rahde, coordenador do laboratório de motores da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o câmbio eletrônico ajuda o motorista. Um dos benefícios está no conforto durante congestionamentos.
Naquele anda e pára, o motorista fica livre das constantes mudanças de marcha, o que ajuda no controle de consumo de combustível. Segundo a Fiat, o câmbio dualogic do Stilo economiza 5% quando utilizado no modo automático.
- Você presta mais atenção no trânsito do que nas manobras do câmbio - acrescenta o consultor André Beer.
No câmbio automático tradicional, os veículos consomem até 10% a mais de combustível na comparação com um carro de câmbio manual, de acordo com Luiz Carlos Gertz.
Outra vantagem das caixas eletrônicas é a prevenção contra manobras equivocadas. Mesmo quando selecionado o modo manual, o motorista não pode errar a troca de marchas - como uma redução de quinta para segunda, por exemplo) - porque o sistema é seqüencial. Ou seja, é impossível "pular" marchas.
Fique por dentro
Manual
O que é: a versão mais popular no Brasil. Com o auxílio do pedal de embreagem, o motorista troca as marchas. Economia: quando operado de forma correta, consome menos combustível do que o câmbio automático.
Quanto custa: como é o padrão da indústria, vem como item de série, sem custos adicionais.
Automático (hidráulico)
O que é: muito popular nos Estados Unidos, as marchas são trocadas por um sistema no qual as engrenagens são acopladas pela força da aceleração com o auxílio de um líquido, sem a necessidade de intervenção do motorista. Economia: é o sistema que mais consome combustível porque tende a reduzir marchas quando o carro está em baixa rotação, mesmo quando a troca é desnecessária. O consumo aumenta até 10%.
Quanto custa: também é o sistema mais caro de ser instalado, e pode custar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil no Brasil.
Eletrônico automatizado
O que é: surgido na Fórmula-1, é baseado no sistema manual tradicional, mas a embreagem é operada de forma eletrônica por um robô. Ou seja, as engrenagens do câmbio são acopladas com o auxílio de um computador. Pode funcionar no formato manual, quando o motorista diz para o computador quando a marcha precisa ser alterada, ou no sistema automático, quando o sistema eletrônico identifica a necessidade de troca de marcha.
Economia: no modo manual, consome o mesmo que o sistema tradicional (com pedal de embreagem). No modo automático, pode economizar até 5% de combustível, segundo a Fiat. Quanto custa: é um item opcional que varia de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil no Merina e no Stilo, respectivamente.
CVT
O que é: em português, significa transmissão continuamente variável. Popular em modelos da Honda, como o Fit, é um sistema que não tem estágios definidos - primeira marcha, segunda e assim por diante. Funciona como se o veículo tivesse centenas de marchas. É automático.
Economia: a transmissão contínua elimina as variações na rotação, uma forma econômica de operar o motor. Quanto custa: é um item opcional com valor semelhante aos câmbios automáticos tradicionais. No caso do Fit, varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil.
Fonte: Diário Catarinense - SC